Avaliação Pós-Ocupação e Educação Ambiental: estudo de caso em Centros Municipais de Educação Infantil de Vitória (ES)

INTRODUÇÃO

A Avaliação Pós-Ocupação (APO) é uma metodologia reconhecida por auxiliar a identificar pontos negativos e positivos de uma edificação, de modo a gerar resultados que possam ser utilizados também em futuros projetos. Para tanto, os usuários e, consequentemente, suas necessidades são os principais instrumentos de análise (RHEINGANTZ, 2000). No caso das escolas, além das vantagens da utilização da APO no aspecto físico, a qualidade do espaço também está vinculada à adoção de novas práticas pedagógicas relacionadas à educação ambiental. Inserir as premissas da educação ambiental nas práticas pedagógicas, de acordo com Tristão (2003, p. 25), é um desafio da escola, que deve atuar “de modo a não perder o sentido de sua abordagem vivencial, humanística e transversal, estando professores/as, alunos/as e comunidade inseridos numa mesma dinâmica”. Em relação à estrutura física, a inserção de conceitos ambientais também é um desafio, contudo, em ambas as situações, prevalece o papel da escola, de construir estratégias que possibilitem imprimir aos estudantes valores passíveis de serem conservados culturalmente. A APO, conforme Romero e Ornstein (2003), também pode contribuir na prática projetual de ambientes educacionais, bem como auxiliar na avaliação dos aspectos relacionados à educação ambiental, partindo do pressuposto de que a própria edificações pode contribuir para uma formação de base vinculada a tais princípios.

Data: 2009

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