Interferência das aberturas na disponibilidade de iluminação natural de ambiente interno associado a uma varanda

Esta pesquisa trata da relação entre as regulamentações edilícias da região do sudeste brasileiro e
os aspectos relacionados à iluminação natural. O objetivo foi analisar a disponibilidade de luz natural
em determinado ambiente, associado a uma varanda – por ser um espaço usual na arquitetura da
região –, variando-se para isto a área de abertura deste ambiente. Na metodologia, a etapa de revisão
bibliográfica incluiu, também, o levantamento da legislação referente às regulamentações edilícias das
capitais do Sudeste no que se refere à iluminação natural. O processo de obtenção de dados envolveu
simulações com o software TropLux de um ambiente pré-determinado da cidade de Vitória-ES (LAT 20°
19' S), sendo este testado nos tipos de céus padrões 3, 7 e 12 da CIE. Foram analisados os valores de
iluminância do ambiente interno por meio de comparação com os intervalos de valores das UDIs
utilizando cinco modelos de portas no ambiente associado a uma varanda. Os pontos de avaliação
foram locados equidistantes em uma malha ortogonal a 0,75m de altura do piso em horários e dias do
ano pré-estabelecidos. Concluiu-se que os modelos de portas usuais das construtoras (P1=2,52m²;
P2=3,36m²; P3=4,20m²; P4=5,04m²) apresentaram melhores resultados quando comparados ao
modelo de porta mínimo estipulado pelo Código de Obras (PCO = 1,26m²). Na relação, área de
abertura e níveis adequados de iluminância, o modelo P3 (3,36m²) apresentou os melhores resultados
para todas as orientações.
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