A relação entre as produções científcas e o desenvolvimento das Cidades Inteligentes brasileiras

As questões relacionadas às Smart Cities (Cidades Inteligentes) têm sido um tema recorrente, seja no âmbito dos poderes públicos municipais, seja no meio acadêmico através de publicações científcas. Nesse sentido, o Brasil também vem ampliando a discussão sobre o tema, com ampla – e, muitas vezes, indevida – divulgação nas mídias sobre algum “ranking” de inteligência alcançado por determinada cidade, obtido através de indicadores nacionais ou internacionais. O objetivo desta pesquisa foi quantifcar as publicações do cenário acadêmico brasileiro sobre as cidades inteligentes e aferir se algumas das cidades brasileiras consideradas inteligentes possuem alguma correspondência entre sua produção científca e sua colocação no ranking Connected Smart Cities, feito pela empresa Urban Systems. Para isso, foi selecionada uma plataforma de base de dados de pesquisas científcas – a Engineering Village, pertencente à editora internacional Elsevier – para realizar um levantamento bibliométrico e relacionar a quantidade de produções científcas das cidades, tendo por recorte temporal o período de 1990 a 2017. A partir do ranking escolhido, foi analisado se aquelas cidades com maiores produções científcas foram consideradas, efetivamente, as mais inteligentes. Como resultado, identifcou-se que oito das dez cidades mais bem classifcadas no ranking Connected Smart Cities apresentam um número relevante de publicações
 

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