A nova estação científica do arquipélago de São Pedro e São Paulo: a interferência do ambiente desde a implantação ao projeto executivo

RESUMO

Proposta: desde junho de 1988, o Brasil, mantém uma Estação Científica no Arquipélago de São Pedro e São Paulo anexando ao seu território a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) deste Arquipélago, tendo como diretrizes projetuais a segurança, baixo custo de manutenção e mínimo impacto ambiental. A quase inexistência de dados da região, somada a variabilidade da agitação marítima contribuiu para ocorrência de avarias na Estação, e em junho de 2006, ondas atingiram as instalações destruindo-as quase que totalmente.

Objetivo: apresentar os resultados obtidos no projeto para a construção de uma nova Estação substituindo a existente.

Método de pesquisa/Abordagens: utilizaram-se dados da avaliação pós-ocupação realizada desde a implantação da edificação no local somado aos dados adicionais obtidos por eventos esporádicos – como as fortes ondas e terremotos -, para alimentar as decisões arquitetônicas. Desenvolveu-se então o projeto arquitetônico a partir do exercício da interdisciplinaridade na leitura da problemática apresentada, enfatizando a necessidade de soluções para a produção de água potável (osmose reversa) e energia solar (fotovoltaico).

Resultados: O novo projeto arquitetônico considerou a adequabilidade da técnica construtiva em madeira (viga laje) utilizada originalmente, propondo uma nova disposição dos ambientes (eliminando as pequenas construções complementares); a criação de um mini laboratório; o aprimoramento dos projetos complementares com a conseqüente ampliação da segurança e conforto; e a otimização da adequação ambiental em geral. Nesse sentido, destaca-se o desenvolvimento de metodologia específica para a escolha do local de implantação, considerando a problemática ambiental e estabelecendo critérios para o mínimo impacto e segurança aos futuros usuários. Contribuições/Originalidade: o projeto da Estação Científica no Arquipélago, busca a máxima autonomia - pelas condições naturais de isolamento do local em que se insere , bem como a ausência de apoio em terra, reunindo soluções passíveis de serem aplicadas também para outros locais, com características ambientais semelhantes.

Data: 2007

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