Antártica

O principal objetivo da pesquisa foi o desenvolvimento de soluções no âmbito de projetos de cunho tecnológico e planejamento ambiental visando otimizar o funcionamento da primeira EACF, principalmente no que diz respeito aos impactos ambientais oriundos das edificações e atividades humanas ali desenvolvidas.

Para alcançar os objetivos propostos foi necessário proceder a uma avaliação da primeira Estação, tanto no que se refere à técnica construtiva adotada, como da relação das edificações com o meio, considerando os pressupostos do Protocolo de Madri e as demais recomendações e legislação específica referente ao impacto das atividades do homem na região antártica. Nesse contexto, o ARQUIANTAR adotou cinco diretrizes específicas de estudo:

1. Plano Diretor para a primeira EACF objetivando auxiliar nas ações de monitoramento, gerenciamento e controle das atividades brasileiras na Antártica visando à minimização do impacto ambiental, segurança dos usuários e redução dos custos econômicos e ecológicos das atividades logísticas do Programa Antártico Brasileiro no que diz respeito às edificações. Com previsão de 10 anos de vigência, o Plano sofreu revisões periódicas visando sua adequação às necessidades de remodelações e ampliações não previstas inicialmente.

As principais obras foram planejadas para serem realizadas durante o Ano Polar Internacional (2007/2008) visando preparar a Estação para melhor atender aos intercâmbios internacionais previstos para ocorrerem no período;

2. Estudos de corrosão, em função dos módulos brasileiros na Antártica serem, em sua maioria, construídos com elementos metálicos, o que enseja o aparecimento de problemas específicos relacionados com a utilização desse material, ocasionando considerável produção de resíduos e desperdício energético nas atividades de manutenção;

3. Avaliação e monitoramento de impacto acústico produzido pelas atividades brasileiras na primeira EACF, tanto decorrentes do uso como em ações esporádicas, tais como manutenções, operações aéreas, etc.;

4. Avaliação de impacto paisagístico produzido pelas obras e ações durante o uso e a manutenção das edificações brasileiras e;

5. Desenvolvimento de novas técnicas construtivas - Módulo Antártico Padrão - coerentes com os princípios ambientais de redução de impacto tanto na fabricação, como na construção, uso e manutenção das edificações.

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