CONDIÇÕES E TIPOS DE CÉU PARA SIMULAÇÕES DE ILUMINAÇÃO NATURAL COM CÉU ESTÁTICO

Resumo
As normas brasileiras recomendam que o céu em simulações de iluminação natural seja o mais representativo do local nos
solstícios de verão e inverno, mas não fornecem informações suficientes para defini-lo. Entretanto, os dados mais importantes
para a definição do céu são os obtidos por equipamentos que medem radiação solar global e difusa – existente em poucas cidades
no Brasil. Assim, este artigo tem como objetivo definir as condições de céu e os céus CIE característicos de capitais brasileiras por
meio de um método aplicável à realidade do país. Inicialmente, foram selecionadas as capitais do Centro-Sul com disponibilidade
de dados diários e mensais de horas de sol do Instituto Nacional de Meteorologia no intervalo de vinte anos (1997-2016). O método
escolhido para encontrar as condições de céu foi o simplificado de Duffie e Beckman (2013) com adaptações de Ferreira e Souza
(2006). Para os tipos de céu, utilizou-se etapa complementar autoral, que dividiu o percentual de cada condição de céu obtido na
etapa anterior pela quantidade de céus CIE na respectiva condição de céu. Os resultados foram ratificados pela comparação com
dados de nebulosidade do mesmo ínterim. Assim, a pesquisa estabeleceu uma classificação simplificada de condições e tipos de
céu CIE para simulações com céu estático em programas de iluminação natural para Cuiabá, Brasília, Belo Horizonte, Vitória, São
Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Ademais, apresenta-se uma metodologia para seleção dos céus característicos,
passível de ser replicada para outras cidades brasileiras.
Palavras-chave: Céu CIE. Condição de céu. Simulação de iluminação natural.

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