Disponibilidade de iluminação natural em ambiente interno orientado para poço de iluminação

Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a performance luminosa do ambiente interno quando com abertura orientada para área caracterizada como poço de iluminação ou de acordo
com o Código de Vitória (1998) “área principal”, variando-se para isto a geometria destes poços. Utilizou-se para o estudo um ambiente situado na cidade de Vitória (LAT 20°19'10”S; LONG 40°20'16"). Como principal instrumento para a obtenção de dados, foi adotado o software TropLux que permite a simulação da iluminação natural no ambiente interno considerando tanto as características climáticas como arquitetônicas. A análise dos resultados foi feita com base nos percentuais das UDI (Useful Daylight Illuminances), sendo considerados três modelos de “áreas principais” com variação de orientação (Norte e Sul) e do diâmetro proposto pelo Códigos de Obras de Vitória (1998) em ± 50cm, em duas etapas de simulação, variando a refletância das superfícies externas (0,5 e 0,2). Como conclusão geral, verifcou-se que os valores de iluminância não aumentam de forma proporcional com o aumento da “área principal”. Além da influência da geometria, foi possível constatar a influência da refletância das superfícies externas, na qual a A1 (menor dimensão) teve sua  capacidade de iluminação ampliada, quando com as superfícies externas claras. Para a orientação Norte a A3 (maior dimensão) com a superfície clara apresentou o melhor desempenho, enquanto para a orientação Sul a A1 (menor dimensão) com a superfície clara alcançou os melhores resultados, evidenciando a impossibilidade de adotar um modelo de “área principal” genérica independente da orientação, como orienta o Código de Obras de Vitória (1998).
 

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