Iluminação natural em diferentes geometrias de cozinha em Vitória-ES

RESUMO
Legislações edilícias indicam padrões de medidas, áreas e dimensões mínimas, a serem
cumpridas em um projeto arquitetônico, que não são garantia de conforto lumínico para o
usuário, nem desempenho energético para o edifício. Esta pesquisa teve como objetivo
analisar o desempenho luminoso de cozinhas com diferentes geometrias em clima tropical
úmido. Na metodologia foram feitas simulações no software Troplux 8, em quatro modelos de
cozinha, com mesma área, no 4° e 15° andar em edificação multifamiliar em Vitória – ES. As
simulações ocorreram nos horários de 8h00 as 17h00 em todos os dias do ano, nas orientações
Sudeste e Nordeste em céu dinâmico. Na análise foram utilizadas as métricas UDI (Useful
Daylight Illuminances), DA (Daylight Autonomy), Médias das iluminâncias nos solstícios e
equinócios, e curvas isolux. Como conclusão para o DA nenhum modelo atingiu valor mínimo
de 200 lux. Com relação aos percentuais das UDIs, o Modelo Retangular 1(MR1) para Nordeste
e Sudeste, se destaca levemente em relação o Modelo Comprido (MC). Na média das
Iluminâncias observou-se um baixo valor de iluminância para todos os modelos de cozinha
para Nordeste e Sudeste. Em relação a Curva isolux para o 15º andar, todos os modelos
obtiveram iluminância mínima sugerida pela Norma.
Palavras-chave: Iluminação natural. Geometria cozinha. Desempenho luminoso

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